quinta-feira, 3 de março de 2011

Restos de borracha

Por mais de mil borrachas que use para apagar
ficam sempre restos
és uma constante
aquelas que decorámos o valor
e nunca nos esquecemos
como o 3,14
nunca mais nos esquecemos
nunca mais os perderemos
por mais números que passem nos nossos livros
por mais pessoas que passem nos nossos vidros

Os restos de borracha voam com o vento
voam e aterram e voltam a voar
sobem à terra e voltam ao mar


Os teus restos voam em cada momento
voam e aterram e voltam a voar
sobem à cabeça e voltam ao luar

1 comentário:

  1. Fantástico este poema, muita filosofia nessa cabeça :P gosto de ti assim. Gostei imenso e espero que continues a escrever ! @ <3 You know who =P

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